Saiba como criar o seu Plano de Carreira Internacional

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Construir uma carreira profissional de sucesso não é um bicho de sete cabeças, porém não é tão fácil assim, ainda mais quando se trata de construir essa carreira no exterior. Porém existem passos a serem seguidos para que você defina um plano de ação para participar de processos seletivos, conquistar sua vaga e caminhar rumo ao sucesso numa empresa em algum país europeu. 

O fato é: quando você se prepara, conhece o terreno no qual você está pisando, existem boas chances de se alcançar o êxito naquilo que foi proposto a ser feito. Com o planejamento de carreira não é diferente. Você precisa conhecer, estudar o ambiente, avaliar o que é viável e o que não é, quais são as opções que você tem para fazer o seu sonho acontecer.

Tenha uma busca por informações que serão fundamentais para que você consiga começar sua carreira internacional. Adquira informações e construa um conhecimento. Dizem que o sucesso que você não alcança é por causa do conhecimento que você não tem. Por isso, para que você tenha um plano eficiente para o seu sonho de trabalhar na Europa acontecer, dividimos esse conhecimento em dois tipos. Mas, por que é importante dividir esse conhecimento em 2?           

As informações são melhor aproveitadas quando chegam até nós de maneira organizada. Certamente, algumas delas se conectarão a fim de que você encontre uma conclusão para determinada dúvida que surgir. Portanto, organizá-las pode evitar que você tenha um excesso de informações e não saiba o que fazer com elas.

Falaremos, então, desses 2 tipos de conhecimentos e em quais pontos eles podem se unir para sanar algum questionamento que surgir no processo de construção do seu plano de carreira.

1. Conhecimento sobre o país e seu mercado de trabalho

Os países de um mesmo continente costumam diferir em alguns aspectos, agora imagine países de um continente diferente do nosso. Mesmo que algumas características sejam semelhantes, outras podem ser bem diferentes.

Você deve ter em mente quais são as diferenças entre o mercado de trabalho brasileiro e o europeu.

Então se pergunte:

  • Como funciona?
  • Existem boas oportunidades para estrangeiros?
  • O mercado da Alemanha, por exemplo, me permite trabalhar falando apenas inglês?
  • Quais são as áreas que mais empregam?
  • Posso ter meu diploma validado? Qual o processo para que isso aconteça?
  • Mas, além disso, leve em consideração outros dois pontos importantes: 
  • Qual a média salarial ou salários mínimos?
  • Qual o custo de vida em determinado país? 

Com essas duas informações você terá uma melhor perspectiva para o seu plano de carreira, pois são duas peças-chave para que você saiba se conseguirá se manter lá ou não e qual qualidade de vida você pode ter.

Busque informações sobre os vistos, qual mais se encaixa com a sua necessidade, como é o processo para adquiri-lo, como funcionam planos de saúde para estrangeiros. Outro ponto importante a ser levado em consideração é a cultura para que você tenha uma boa adaptação no país, caso você ainda não esteja lá ou esteja há poucos dias.

Procure e encontre esses aspectos e já terá boas informações para começar a construir seu plano. Mas ainda você terá que levantar um novo conhecimento que, provavelmente, você já possui ou ainda está desenvolvendo, e, se não estiver, não tem problema em começar a desenvolvê-lo hoje mesmo.

2. Autoconhecimento

Ao conhecer os aspectos do país em que você deseja construir uma carreira e levando em consideração as suas características, comece a se autoconhecer e colocar essas informações no seu plano de carreira. Mas por que isso é importante? Estar preparado é um diferencial para qualquer coisa que você estiver disposto a fazer. O preparo te permite ter uma melhor desenvoltura, um melhor desempenho nos processos, te permite até ter resiliência e saber como ajustar a rota caso alguma coisa saia daquilo que foi planejado.

Pense em você, nas suas características, suas experiências, seus atributos, seus objetivos e suas formações.

Se você quer construir um plano de carreira, certamente já tem uma área que queira trabalhar, então considere:

  • Qual a minha formação?
  • Que vaga é do meu interesse?
  • Quais cargos estou disposto a me candidatar e quanto estou disposto a receber?
  • Existem oportunidades que posso aceitar temporariamente enquanto eu estiver em busca da vaga/empresa do meu interesse?
  • Quais são meus pontos fortes e fracos?
  • Tenho uma inteligência emocional bem desenvolvida?
  • Quais são as minhas experiências e como elas me diferenciam dos outros candidatos?
  • Estou preparado para desafios pessoais, profissionais ou financeiros?
  • Onde quero chegar? Qual o meu ponto de partida? Como essa vaga que estou buscando vai me ajudar a chegar lá?

Essas perguntas são essenciais para você definir a sua rota. Saber respondê-las vai te tornar um candidato, de fato, diferenciado.

Muitos não conhecem (ou não são honestos) quando se trata de seus pontos fortes e fracos, outros não sabem responder como experiências anteriores irão contribuir com uma nova oportunidade de trabalho, alguns não têm a inteligência emocional desenvolvida e podem ser pessoas difíceis de trabalhar em equipe. Tudo isso pode ser percebido pelo recrutador por causa de dois fatores: insegurança e inconsistência nas respostas.

Os seus pontos fortes e fracos vão destacar como você pode contribuir com a organização e aquilo em que você pode melhorar. A inteligência emocional definirá a sua postura, sua relação com os outros profissionais, metas claras e crescimento de produtividade. Ter em mente onde se quer chegar ao abraçar aquela oportunidade revela comprometimento, visão de futuro e que você é uma pessoa decidida e determinada, que conhece a sua rota e sabe o que quer como profissional.

Leve também em consideração se você pode buscar outras oportunidades enquanto ainda mira em algumas empresas multinacionais que deseja trabalhar, se for o caso. Por exemplo: ter um subemprego ou um pequeno job temporário para se manter enquanto tentar ser contratado na área de seu real interesse, caso você ainda não trabalhe com nada.

Alinhe a sua formação com vagas do seu interesse e estude as que melhor se encaixam.

3. Conectando as informações

Como falamos no início do texto, essas informações podem se conectar. E como isso acontece?

Se você tem a resposta para médias salariais e/ou salários mínimos, quanto a vaga que você busca paga e qual o custo de vida, você já consegue saber se será possível se manter. Combine essas informações com as suas: quais vagas você topa se candidatar e quanto você está disposto a receber, e se você está preparado para desafios financeiros. A fim de saber quais soluções e medidas podem ser adotadas. Por exemplo, se o custo de vida chegar bem próximo do salário inicial que você receberá, o que você poderá fazer? Dividir o aluguel e as contas da casa com algum(a) amigo(a) é uma boa opção.

Saiba unir as informações para obter conclusões que complementarão seu plano de carreira, pois, morando em outro país, seu planejamento precisará contar com vários outros aspectos além do profissional. Com um bom plano definido você certamente alcançará o sucesso.

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